Complicações
A complicação mais comum da regurgitação aórtica (RA) grave. A RA leve a moderada pode permanecer assintomática por toda a vida do paciente ou evoluir para RA grave e, em seguida, insuficiência cardíaca.
Pacientes com RA crônica grave devem ser encaminhados para reparo/substituição cirúrgica da valva aórtica (SCVA) assim que desenvolverem quaisquer sintomas, tolerância diminuída aos exercícios ou diminuição na fração de ejeção.[30][31]
Pacientes com disfunção ventricular esquerda grave e sintomas de insuficiência cardíaca devem iniciar terapia medicamentosa (inotrópicos e vasodilatadores) e ser encaminhados para SCVA.
O alongamento e a dilatação do átrio esquerdo acarreta fibrilação atrial, que causa fraqueza, dispneia, palpitações e, ocasionalmente, síncope.
O nó atrioventricular, por sua proximidade com a valva aórtica, pode ser danificado em decorrência de alongamento e cicatrização, o que às vezes causa bradiarritmias e diferentes graus de bloqueio que são tratados com medicamentos e/ou marca-passo.
Bacteremia com organismos que provavelmente causam endocardite acarretam essa complicação em pacientes com defeitos valvares estruturais subjacentes.
Pacientes com RA são considerados como tendo baixo risco de evoluir para endocardite, não sendo necessários antibióticos profiláticos antes dos procedimentos causadores de bacteremia.[32]
A morte súbita é rara em pacientes com RA grave e função ventricular normal. A mortalidade anual é 0.4%.
Um documento relatou mortes súbitas inesperadas em pacientes com função sistólica mantida, mas com grave dilatação ventricular.[33]
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