Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem branco de 55 anos se apresenta com fraqueza, palpitações e dispneia ao esforço. No exame físico, sua pressão arterial é de 148/50 mmHg com pulsos amplos e um sopro diastólico precoce sobre a borda esternal esquerda. Ele nega qualquer história de abuso de drogas, febre reumática ou doença do tecido conjuntivo. O paciente está tomando hidroclorotiazida para pressão arterial elevada. A ecocardiografia revela uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 55%, diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo de 70 mm e diâmetro sistólico final de 50 mm.

Caso clínico #2

Um homem negro de 31 anos de idade se apresenta para consulta pela primeira vez para um exame físico de rotina. Ela nega qualquer queixa. No exame físico, a única anormalidade é um sopro sistólico com melhor detecção sobre o segundo espaço intercostal direito e um sopro diastólico precoce com melhor detecção sobre a terceira borda esternal esquerda. O FEVE é de 55% a 60%, com leve hipertrofia do VE. O diâmetro sistólico final ventricular esquerdo é de 45 mm, e o diâmetro da raiz aórtica é de 3.5 cm.

Outras apresentações

Na regurgitação aórtica (RA) aguda, os pacientes podem se apresentar com a ocorrência súbita de edema pulmonar e hipotensão ou em choque cardiogênico. Os pacientes também podem se apresentar com sinais e sintomas de isquemia miocárdica ou de dissecção da raiz aórtica.[1] Em virtude da natureza aguda da RA, pode não haver aumento do tamanho do ventrículo esquerdo, e o sopro diastólico pode ser curto e/ou suave em virtude da ocorrência de um equilíbrio da pressão diastólica entre a aorta e o ventrículo antes do final da diástole. A pressão de pulso pode não aumentar, em decorrência da pressão sistólica reduzida.[2]

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