Epidemiologia

A condição afeta mais comumente crianças.

Estima-se que a prevalência geral em crianças seja entre 5% e 12%; a prevalência em crianças com dermatite atópica é maior, entre 20% e 45%.[3][4]

Não há tendência de sexo ou etnia na incidência do molusco.[3][5] Um estudo realizado na Inglaterra e no País de Gales de 2004 a 2013 constatou uma incidência de crianças que procuram um clínico geral de 2 em 1000 pessoas-ano entre aquelas com <1 ano de idade, 13-14 em 1000 pessoas-ano para a faixa etária de 1-9 anos, e 4-5 em 1000 pessoas-ano para a faixa etária de 10-14 anos.[6] A taxa de consultas caiu consideravelmente entre 2004 e 2013.[6] Nos EUA, a incidência aumentou ao longo de um período de duas décadas, começando em 1966.[5] Faltam dados epidemiológicos recentes, e as tendências da incidência pediátrica não têm sido monitoradas ao longo do tempo, pois a infecção é raramente grave e rotineiramente se resolve sem tratamento.[7]

A dermatite atópica em adultos e crianças está associada a aumento do risco de infecção por molusco contagioso.[8] Isso pode ser atribuível a quebras de barreira e disfunção de células imunes na pele atópica.[7]

Infecções graves por molusco podem se manifestar na infecção por HIV em estágio tardio, mas é menos comum em pacientes que estão sendo tratados com terapia antirretroviral.[9][10]

No mundo todo, os climas tropicais parecem propiciar um maior índice de incidência.[11] Como o molusco pode ser sexualmente transmitido, há relatos de transmissão vertical.[2]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal