Diagnósticos diferenciais

comuns

Síndrome coronariana aguda

História

pressão na parte central do tórax, aperto ou sensação de peso; irradiação para a mandíbula ou os membros superiores; náuseas, vômitos, dispneia, tontura e fraqueza associados; ocorre em repouso ou em ritmo acelerado (crescendo); fatores de risco: tabagismo, idade (homens >45 anos, mulheres >55 anos), história familiar positiva de doença arterial coronariana prematura, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes, AVC ou doença arterial periférica; pré-eclâmpsia, diabetes gestacional , síndrome do ovário policístico, menopausa precoce e doenças autoimunes são fatores de risco adicionais em mulheres: mulheres, idosos (>75 anos) e pessoas com diabetes podem ter maior probabilidade de apresentar sintomas atípicos, como náuseas ou dispneia

Exame físico

o exame pode estar normal; distensão venosa jugular, galope B4, sopro holossistólico (regurgitação mitral), estertores bibasilares; o paciente pode apresentar-se hipotenso, taquicárdico, bradicárdico ou hipóxico, dependendo da gravidade da isquemia​

Primeira investigação
  • eletrocardiograma (ECG):

    Infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST): supradesnivelamento do segmento ST >1 mm em ≥2 derivações contíguas anatomicamente ou um novo bloqueio de ramo esquerdo; infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST) ou angina instável: inespecífico; infradesnivelamento do segmento ST ou inversão da onda T

    Mais
  • radiografia torácica:

    normal ou sinais de insuficiência cardíaca, como tramas alveolares aumentadas, desvio do sangue para os lobos superiores, cardiomegalia, linhas B de Kerley, derrame pleural

    Mais
  • biomarcadores cardíacos:

    elevadas em IAMCSST e IAMSSST; não elevadas na angina instável

    Mais
Outras investigações
  • peptídeo natriurético do tipo B:

    >99º percentil do normal

    Mais
  • angiografia coronariana:

    IAMCSST: oclusão crítica de uma artéria coronária; IAMSSST e angina instável: evidência de estenose da artéria coronária

    Mais

Angina estável

História

pode haver história conhecida de doença arterial coronariana; desconforto torácico ao esforço físico, aliviado por nitroglicerina ou repouso; nenhuma alteração na intensidade, frequência ou duração; sem diaforese associada, náuseas/vômitos ou dispneia; fatores de risco: tabagismo, idade (>45 anos em homens ou >55 anos em mulheres), história familiar positiva de doença arterial coronariana (DAC) prematura, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes, AVC ou doença arterial periférica

Exame físico

nenhum achado específico para DAC, pode ter pulsos anormais na presença de doença vascular periférica

Primeira investigação
  • eletrocardiograma (ECG):

    nenhuma alteração aguda; pode ter evidências de infarto prévio, como ondas Q

  • radiografia torácica:

    normal ou cardiomegalia

  • biomarcadores cardíacos:

    não elevada

Outras investigações
  • teste ergométrico:

    depressão ≥1 mm do segmento ST com padrão horizontal ou descendente ou supradesnivelamento do segmento ST durante ou após o exercício é considerado positivo para isquemia; doença de alto risco: anormalidade de contratilidade da parede regional e disfunção ventricular esquerda

    Mais
  • angiografia coronariana:

    evidência de estenose da artéria coronária

    Mais
  • angiografia coronariana por tomografia computadorizada:

    identificação de estenose

    Mais

Pneumonia

História

tosse produtiva ou seca, febre, dor pleurítica associada a dispneia; pode apresentar calafrios, mialgias e artralgias; pode haver história recente de viagem ou exposição a infecções

Exame físico

diminuição de murmúrio vesicular, estertores, sibilância, murmúrio vesicular brônquico, macicez à percussão e frêmito tátil aumentado observado com consolidação grave

Primeira investigação
  • radiografia torácica:

    infiltração pulmonar, broncogramas aéreos e/ou derrame pleural

Outras investigações
  • Hemograma completo:

    contagem de leucócitos elevada com desvio à esquerda (aumento da contagem de neutrófilos)

  • cultura de escarro:

    pode revelar os organismos causadores, mas não possui sensibilidade ou especificidade; recomendado para pacientes com doença grave, bem como para todos os pacientes tratados empiricamente para MRSA ou Pseudomonas aeruginosa

    Mais
  • hemocultura:

    pode revelar os organismos causadores, mas não possui sensibilidade ou especificidade; recomendado para pacientes com doença grave, bem como para todos os pacientes tratados empiricamente para MRSA ou P aeruginosa

    Mais

Pleurite viral

História

pródromo de doença viral (mialgias, mal-estar, rinorreia, tosse, congestão nasal, temperaturas baixas); contato com pessoas que aparentam ter doença infecciosa

Exame físico

ruído de atrito pleural com ou sem febre baixa; às vezes sensibilidade reproduzível à palpação do tórax quando a pericondrite ou a pleurodinia acompanham a pleurite

Primeira investigação
  • radiografia torácica:

    geralmente normal, mas raramente pode apresentar derrame

    Mais
Outras investigações
  • Hemograma completo:

    normal ou leucocitose com predominância linfocítica

Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

História

pode apresentar dor torácica, normalmente queimação retroesternal ao ingerir refeições fartas ou gordurosas que pode ser reproduzida na posição supina e aliviada na posição sentada; aliviada com antiácidos; sintomas de refluxo

Exame físico

nenhum achado físico específico

Primeira investigação
  • tentativa terapêutica com inibidor da bomba de prótons:

    alívio dos sintomas com uma tentativa de 8 semanas de inibidores da bomba de prótons

    Mais
Outras investigações
  • endoscopia digestiva alta:

    inflamação ou erosões esofágicas

    Mais

Costocondrite

História

dor focal na parede torácica, pode ter lesão precipitante conhecida; agravado pelo espirro, tosse, inspiração profunda ou ao girar o tórax

Exame físico

dor reproduzível na palpação da parede torácica, sobretudo nas junções costocondrais

Primeira investigação
  • nenhuma:

    diagnóstico clínico

    Mais
Outras investigações
  • radiografia torácica:

    nenhum achado específico

    Mais

Transtorno do pânico ou ansiedade

História

dor torácica aguda com ansiedade, tontura ou sensação de desmaio, palpitações, sudorese, tremores ou agitação, medo de morrer ou de enlouquecer, parestesia, calafrios ou ondas de calor, dispneia ou sensação de sufocamento

Exame físico

hiperventilação, sem outras anormalidades no exame

Primeira investigação
  • eletrocardiograma (ECG):

    normal

Outras investigações
  • radiografia torácica:

    normal

  • pontuação na escala HADS (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão):

    pode ter um escore >11

Incomuns

Embolia pulmonar

História

dor torácica intensa e de natureza pleurítica; dispneia; pode ocorrer hemoptise se ocorrer infarto pulmonar; embolia pulmonar (EP) maciça resulta em síncope; fatores de risco: história de imobilização, procedimentos ortopédicos, uso de contraceptivos orais, EP prévia, estado hipercoagulável ou viagens recentes de longas distâncias; perna edemaciada unilateralmente, vermelha e dolorida, sugere trombose venosa profunda; o uso do escore de Wells (ou o de Genebra) pode ajudar a categorizar o paciente como "EP provável" (escore de Wells >4) ou "EP improvável"

Exame físico

pode-se apresentar taquicardia, hiperfonese da segunda bulha no foco pulmonar (P2), galope de B4 do lado direito, estase jugular, febre, impulsão do ventrículo direito; a EP maciça pode causar hipotensão

Primeira investigação
  • eletrocardiograma (ECG):

    taquicardia sinusal, geralmente inespecífica, mas pode apresentar padrão S1, Q3 e T3

  • dímero D:

    inespecífico se positivo; exclui embolia pulmonar se o resultado é negativo em pacientes com baixa probabilidade de embolia pulmonar

    Mais
  • radiografia torácica:

    pode apresentar perfusão diminuída em um segmento da vasculatura pulmonar (sinal de Westermark); pode apresentar derrame pleural

  • angiotomografia pulmonar:

    pode identificar trombo na circulação pulmonar

    Mais
Outras investigações
  • ecocardiografia:

    pode apresentar hipocinesia ou dilatação ventricular direita aguda

    Mais
  • cintilografia de ventilação/perfusão (V/Q):

    pode apresentar desequilíbrio da relação V/Q (relação ventilação/perfusão)

    Mais
  • angiografia pulmonar:

    pode identificar trombo na circulação pulmonar

    Mais

Pericardite

História

geralmente apresenta pródromo viral; desconforto torácico pleurítico em facada provocado pelo decúbito na posição supina e com melhora ao sentar; tosse seca associada, febre, mialgias ou artralgias; história de causas possíveis como exposição à radiação, doença vascular do colágeno, IAM recente ou uremia

Exame físico

taquicardia e atrito pericárdico; distensão venosa jugular e pulso paradoxal indicam derrame provocando tamponamento

Primeira investigação
  • eletrocardiograma (ECG):

    elevação difusa do segmento ST com aspecto côncavo, depressão do segmento PR associada; as alterações evoluem com o tempo

    Mais
Outras investigações
  • radiografia torácica:

    geralmente normal; silhueta cardíaca aumentada (com aspecto globular) se houver derrame pericárdico

  • ecocardiografia:

    normal ou com pequeno derrame

Tamponamento cardíaco

História

história de causa subjacente, como infarto do miocárdio (IAM), dissecção da aorta ou trauma; pode se apresentar de modo insidioso como resultado de hipotireoidismo ou pericardite; tontura; dispneia; fadiga

Exame físico

hipotensão, distensão das veias jugulares, bulhas cardíacas hipofonéticas; pulso paradoxal (uma queda de ≥10 mmHg na pressão arterial durante a inspiração)

Primeira investigação
  • eletrocardiograma (ECG):

    QRS de baixa voltagem; alternâncias elétricas; outras alterações dependem da causa subjacente (por exemplo, supradesnivelamento do segmento ST no infarto agudo do miocárdio [IAM] ou alterações inespecíficas do segmento ST na pericardite)

  • radiografia torácica:

    coração com aspecto globular (em caso de derrame volumoso)

    Mais
  • ecocardiografia:

    derrame pericárdico provocando colapso dos grandes vasos, átrios e ventrículos

Outras investigações

    Dissecção da aorta

    História

    sensação aguda de rasgo subesternal, com irradiação para a região interescapular no dorso; a dor pode migrar com a propagação da dissecção; AVC, infarto agudo do miocárdio devido a obstrução dos ramos aórticos; dispneia devida a regurgitação aórtica aguda; hipotensão devida a tamponamento cardíaco; história de hipertensão, síndrome de Marfan, síndrome de Ehlers-Danlos ou sífilis​

    Exame físico

    pulsos ou pressões arteriais desiguais em ambos os braços; novo sopro diastólico devido à regurgitação aórtica; bulhas cardíacas hipofonéticas se a dissecção for complicada por tamponamento cardíaco; novos achados neurológicos focais decorrentes de envolvimento das artérias carótidas ou vertebrais​

    Primeira investigação
    • radiografia torácica:

      mediastino alargado

      Mais
    Outras investigações
    • ecocardiografia transesofágica:

      falso lúmen ou "flap" na aorta ascendente ou descendente; regurgitação aórtica de início recente ou tamponamento pericárdico

    • TC do tórax com contraste:

      falso lúmen ou "flap" na aorta ascendente ou descendente

    • angiografia por ressonância nuclear magnética (RNM):

      falso lúmen ou "flap" na aorta ascendente ou descendente

      Mais

    Estenose aórtica

    História

    acima de 60 anos; angina típica; dor torácica geralmente progressiva; dispneia; síncope (em casos graves); os pacientes com estenose aórtica significativa e insuficiência cardíaca apresentam um alto risco de choque cardiogênico ou de morte súbita

    Exame físico

    sopro por ejeção sistólica que irradia para o pescoço; obliteração do B2 indica estenose grave; um "upstroke" tardio na palpação do pulso carotídeo

    Primeira investigação
    • eletrocardiograma (ECG):

      critérios de voltagem para hipertrofia ventricular esquerda (HVE); ampliação da onda P sugerindo aumento do átrio esquerdo

    Outras investigações
    • radiografia torácica:

      valva aórtica calcificada; edema pulmonar

    • ecocardiograma:

      excursão reduzida dos folhetos valvares aórticos; velocidades elevadas através da valva aórtica; possível disfunção sistólica do ventricular esquerdo

    Prolapso da valva mitral

    História

    geralmente assintomático, mas pode provocar palpitações, dor torácica, dispneia, cefaleia ou fadiga

    Exame físico

    clique no meio da sístole e sopro sistólico tardio no ápice

    Primeira investigação
    • eletrocardiograma (ECG):

      geralmente normal, mas evidencia fibrilação atrial ou outras arritmias

    Outras investigações
    • radiografia torácica:

      geralmente normal, mas evidencia artéria pulmonar ou átrio esquerdo aumentados

    • ecocardiograma:

      regurgitação mitral e prolapso da valva

    Pneumotórax

    História

    dor torácica pleurítica e aguda, dispneia; formas primárias ocorrem espontaneamente entre os 20 e os 40 anos de idade; espontâneo secundário em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); traumático devido ao trauma agudo ou iatrogenia; pode ocorrer choque em caso de progressão rápida (pneumotórax hipertensivo)

    Exame físico

    ausência de murmúrio vesicular, timpanismo aumentado à percussão; distensão venosa da jugular, desvio de traqueia e hipotensão em caso de pneumotórax hipertensivo (devido ao comprometimento de grandes vasos)

    Primeira investigação
    • radiografia torácica:

      ar no espaço pleural, linha pleural visível no pulmão colabado ou deslocamento mediastinal

      Mais
    Outras investigações

      Hipertensão pulmonar

      História

      dor torácica com sons cardíacos ao esforço, dispneia; palpitações, fadiga; sintomas de insuficiência cardíaca direita como edema nos membros inferiores, distensão abdominal ou ascite; síncope nos casos graves​

      Exame físico

      componente pulmonar acentuado (P2) da segunda bulha cardíaca; P2 palpável; ictus de ventrículo direito; edema dos membros inferiores; distensão venosa jugular

      Primeira investigação
      • eletrocardiograma (ECG):

        desvio do eixo para a direita; hipertrofia ventricular direita (HVD) ou aumento atrial direito

      Outras investigações
      • radiografia torácica:

        artérias pulmonares proeminentes e de calibre aumentado

      • ecocardiograma:

        regurgitação tricúspide; pressão sistólica ventricular direita estimada >35 mmHg; dilatação no ventrículo e átrio direitos; derrame pericárdico

      Úlcera péptica

      História

      úlceras gástricas: dor ou queimação epigástrica com início 5 a 15 minutos após comer e pode durar várias horas; úlcera duodenal: dor epigástrica aliviada ao comer que pode retornar 1 a 4 horas pós-prandial; a dor de qualquer úlcera é aliviada por antiácidos; fatores de risco: tabagismo, anti-inflamatórios não esteroidais e consumo crônico de álcool

      Exame físico

      sensibilidade epigástrica; na presença de sangramento significativo, pode haver taquicardia, hipotensão e palidez conjuntival

      Primeira investigação
      • endoscopia digestiva alta:

        erosões ou ulceração gástrica ou duodenal

      Outras investigações
      • teste respiratório para Helicobacter pylori ou teste do antígeno fecal:

        pode ser positiva

        Mais

      Espasmo esofágico

      História

      dor torácica subesternal intensa, disfagia associada, a dor não está sempre relacionada à deglutição, a disfagia é precipitada por alimentos muito quentes ou muito frios, a nitroglicerina pode aliviar a dor

      Exame físico

      nenhum achado específico

      Primeira investigação
      • esofagografia baritada:

        aparência de saca-rolhas ou em contas de rosário após a esofagografia baritada

      Outras investigações
      • manometria esofágica:

        contrações simultâneas em >30% das deglutições de líquido

      Colecistite aguda

      História

      dor no quadrante superior direito, irradiação até a área interescapular ou o ombro direito, associada a náuseas e vômitos, febres, muitas vezes acompanhada de anorexia, sinais de inflamação peritoneal, como dor abdominal com trepidação

      Exame físico

      sensibilidade à palpação do quadrante superior direito (sinal de Murphy), rigidez abdominal e defesa se houver perfuração da vesícula biliar, raramente icterícia precocemente na evolução da colecistite

      Primeira investigação
      • testes da função hepática:

        fosfatase alcalina e gama-glutamiltransferase podem estar elevadas

        Mais
      • Hemograma completo:

        leucocitose com desvio à esquerda

        Mais
      • ultrassonografia abdominal:

        fluido pericolecístico, vesícula biliar distendida, parede espessada da vesícula biliar e pedras na vesícula

        Mais
      Outras investigações
      • cintilografia com ácido hidroxi-iminodiacético (AHID):

        diminuição da captação radionuclídeo na vesícula biliar devido à obstrução do ducto cístico

        Mais

      Pancreatite aguda

      História

      dor abdominal epigástrica ou periumbilical que irradia para as costas; pode ser intensa; náuseas e vômitos associados; história de consumo de álcool ou de cálculos biliares

      Exame físico

      taquicárdico, hipotenso, febril, sofrimento agudo; equimose na região periumbilical (sinal de Cullen) e no flanco (sinal de Grey-Turner)

      Primeira investigação
      • lipase e amilase séricas:

        >3 vezes o limite superior da faixa normal

        Mais
      Outras investigações
      • Hemograma completo:

        leucocitose

        Mais
      • eletrólitos e função renal:

        creatinina elevada, "anion gap" alto

      • gasometria arterial:

        acidose, pH baixo

        Mais
      • ultrassonografia abdominal:

        determina possíveis causas, como cálculos na vesícula

        Mais
      • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

        avaliação da gravidade da pancreatite; necrose pancreática; pseudocisto

        Mais
      • ressonância nuclear magnética/colangiopancreatografia por ressonância magnética (RNM/CPRM):

        os achados podem incluir cálculos, tumores, aumento difuso ou em segmentos do pâncreas com contornos irregulares e obliteração da gordura peripancreática, necrose ou pseudocistos

        Mais

      Herpes-zóster

      História

      unilateral, queimação em distribuição de dermátomo típica, podendo ocorrer antes do surgimento da erupção cutânea e persistir por >1 mês

      Exame físico

      erupção cutânea vesicular em base eritematosa, em distribuição unilateral de um dermátomo

      Primeira investigação
      • nenhuma:

        o diagnóstico é clínico

      Outras investigações
      • swab para cultura viral e reação em cadeia da polimerase:

        positivo para varicela-zóster na cultura, imunofluorescência ou reação em cadeia da polimerase

      Gastrite

      História

      dispepsia/desconforto epigástrico; náuseas, vômitos, perda de apetite; história de uso de anti-inflamatório não esteroidal ou abuso de álcool; história de infecção por Helicobacter pylori; história de cirurgia gástrica ou abdominal prévia

      Exame físico

      pode haver desconforto gástrico localizado na região epigástrica; pode haver sinais associados à deficiência de vitamina B12 e anemia perniciosa (por exemplo, exame neurológico anormal, comprometimento cognitivo, queilite angular, glossite atrófica)

      Primeira investigação
      • teste respiratório da ureia para Helicobacter pylori:

        positivo na infecção por H pylori

      Outras investigações
      • endoscopia digestiva alta:

        podem ser variáveis; pode evidenciar atrofia e/ou erosões

      • biópsia da mucosa gástrica:

        variável; positiva para H pylori; características de gastrite aguda ou crônica

      Lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico ou produto de "vaping" (EVALI)

      História

      dispneia, dor torácica, tosse, hemoptise, uso de cigarro eletrônico/"vaping" nos últimos 90 dias (particularmente maconha [cannabis]), dor abdominal frequentemente associada, náuseas, vômitos e diarreia

      Exame físico

      taquicardia, taquipneia, febre, hipoxemia

      Primeira investigação
      • Hemograma completo:

        leucocitose com predominância de neutrófilos

      • perfil metabólico completo:

        marcadores inflamatórios (VHS, proteína C-reativa, procalcitonina) podem estar elevados

      • exame toxicológico de urina:

        pode ser positivo para cannabis

      • radiografia torácica:

        predomínio basilar com preservação subpleural

      Outras investigações
      • hemoculturas, testes virais respiratórios:

        descartam causas infecciosas

      • tomografia computadorizada (TC) do tórax:

        pode apresentar infiltrados bilaterais, difusos, em vidro fosco, com predomínio basilar e preservação subpleural

      • lavagem broncoalveolar:

        a celularidade frequentemente revela uma predominância neutrofílica

        Mais

      Angina vasoespástica

      História

      dor torácica característica, geralmente noturna, entre meia-noite e 8h, aliviada por nitratos; padrão de dor em salvas, dispneia, palpitações, pré-síncope, náuseas, diaforese, episódios de aumento e diminuição

      Exame físico

      diaforese e taquicardia podem estar presentes; caso contrário, o exame geralmente não apresenta nada digno de nota

      Primeira investigação
      • eletrocardiograma (ECG):

        pode apresentar supradesnivelamento ou infradesnivelamento do segmento ST, especialmente durante os episódios de dor

      • Hemograma completo, perfil metabólico básico, troponinas cardíacas:

        importante para descartar outras causas de dor

      • radiografia torácica:

        importante para descartar outras causas de dor

      Outras investigações
      • angiografia coronária com espasmo arterial provocado:

        espasmo de artéria coronária

        Mais

      O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal