Um estudo retrospectivo nos EUA, realizado por um período de 5 anos, com pacientes com mais de 35 anos com queixa principal de dor torácica não traumática internados no hospital após passar pelo pronto-socorro, concluiu que, na maioria das vezes, a dor torácica tinha causa coronária.[7]Kohn MA, Kwan E, Gupta M, et al. Prevalence of acute myocardial infarction and other serious diagnoses in patients presenting to an urban emergency department with chest pain. J Emerg Med. 2005 Nov;29(4):383-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16243193?tool=bestpractice.com
A embolia pulmonar e a dissecção da aorta foram causas raras, mas importantes.[7]Kohn MA, Kwan E, Gupta M, et al. Prevalence of acute myocardial infarction and other serious diagnoses in patients presenting to an urban emergency department with chest pain. J Emerg Med. 2005 Nov;29(4):383-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16243193?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Distribuição do diagnóstico final em pacientes com mais de 35 anos internados no hospital após passar por um pronto-socorro nos EUA com queixa principal de dor torácica não traumática por um período de 5 anos (embolia pulmonar, EP)Criado por BMJ; com base em dados de Kohn MA, Kwan E, Gupta M, et al. Prevalência de infarto agudo do miocárdio e outros diagnósticos graves em pacientes que aparecem em um pronto-socorro urbano com dor torácica. J Emerg Med. 2005 Nov;29(4):383-90 [Citation ends].
Dados de pronto-socorros do Norte da Europa indicam que aproximadamente 10% a 12% dos pacientes que se apresentam com dor torácica receberão um diagnóstico de angina instável ou infarto do miocárdio.[8]Lindskou TA, Andersen PJ, Christensen EF, et al. More emergency patients presenting with chest pain. PLoS One. 2023 Mar 23;18(3):e0283454.
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0283454
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36952460?tool=bestpractice.com
[9]Bjørnsen LP, Naess-Pleym LE, Dale J, et al. Description of chest pain patients in a Norwegian emergency department. Scand Cardiovasc J. 2019 Feb;53(1):28-34.
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/14017431.2019.1583362
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30760035?tool=bestpractice.com
Os relatórios indicaram que até 3.5% dos pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda não foram diagnosticados no pronto-socorro.[10]Pope JH, Aufderheide TP, Ruthazer R, et al. Missed diagnoses of acute cardiac ischemia in the emergency department. N Engl J Med. 2000 Apr 20;342(16):1163-70.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM200004203421603#t=article
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10770981?tool=bestpractice.com
[11]Collinson PO, Premachandram S, Hashemi K. Prospective audit of incidence of prognostically important myocardial damage in patients discharged from emergency department. BMJ. 2000 Jun 24;320(7251):1702-5.
http://www.bmj.com/content/320/7251/1702.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10864545?tool=bestpractice.com
[12]Aldous SJ, Richards M, Cullen L, et al. A 2-hour thrombolysis in myocardial infarction score outperforms other risk stratification tools in patients presenting with possible acute coronary syndromes: comparison of chest pain risk stratification tools. Am Heart J. 2012 Oct;164(4):516-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23067909?tool=bestpractice.com
A distribuição das etiologias é diferente na unidade básica de saúde. As etiologias comuns da dor torácica neste contexto incluem:[13]Bader AS, Rubinowitz AN, Gange CP Jr, et al. Imaging in the evaluation of chest pain in the primary care setting, part 2: sources of noncardiac chest pain. Am J Med. 2020 Oct;133(10):1135-42.
https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(20)30416-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32442508?tool=bestpractice.com
[14]Haasenritter J, Biroga T, Keunecke C, et al. Causes of chest pain in primary care--a systematic review and meta-analysis. Croat Med J. 2015 Oct;56(5):422-30.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4655927
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26526879?tool=bestpractice.com
Um estudo observacional constatou que a maioria dos diagnósticos finais em pessoas que se apresentam na unidade básica de saúde com dor torácica não representa risco de vida; no entanto, 8.4% têm diagnóstico que representa risco de vida.[6]Hoorweg BB, Willemsen RT, Cleef LE, et al. Frequency of chest pain in primary care, diagnostic tests performed and final diagnoses. Heart. 2017 Nov;103(21):1727-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28634285?tool=bestpractice.com
Outro estudo realizado em unidades de saúde constatou que a maioria dos pacientes não apresentava diagnóstico na chegada (72.4%) ou nos 6 meses após o primeiro episódio de dor torácica (nenhum registro prévio de doença cardiovascular).[15]Jordan KP, Timmis A, Croft P, et al. Prognosis of undiagnosed chest pain: linked electronic health record cohort study. BMJ. 2017 Apr 3;357:j1194.
http://www.bmj.com/content/357/bmj.j1194.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28373173?tool=bestpractice.com
Esses pacientes sem diagnóstico para sua dor torácica após 6 meses tiveram maior incidência de eventos cardiovasculares em longo prazo, comparados a pacientes diagnosticados com dor não coronária.