Novos tratamentos
Eletroterapia
A eletroterapia (também conhecida como eletrocoagulação) é uma alternativa à ligadura em pacientes com hemorroidas de grau 1 ou 2 e uma alternativa à cirurgia para pacientes com hemorroidas de grau 3 ou 4.[31] As abordagens incluem uma corrente elétrica direta de baixa amplitude (entre 8-16 mA) usada no contexto ambulatorial ou uma corrente elétrica direta de maior amplitude (até 30 mA) com o paciente sob anestesia geral ou espinhal. No Reino Unido, o National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda a eletroterapia para o tratamento de hemorroidas de grau 1 a 3 em adultos.[31]
Flebotônicos
Os flebotônicos são um grupo diverso de medicamentos que incluem flavonoides naturais de extratos de plantas e compostos sintéticos, como dobesilato de cálcio. Os flebotônicos podem ser úteis no tratamento tanto da doença hemorroidária aguda quanto da crônica.[13] Seu mecanismo de ação ainda não foi completamente estabelecido, mas acredita-se que eles fortaleçam as paredes vasculares, aumentem o tônus venoso, intensifiquem a drenagem linfática e normalizem a permeabilidade capilar.[13] Em uma revisão Cochrane, os flebotônicos reduziram consideravelmente o prurido, os sangramentos, secreção, vazamento e sintomas em geral em pacientes com hemorroidas, mas a heterogeneidade foi significativa e houve limitações metodológicas em muitos dos ensaios clínicos incluídos.[32]
Ablação por radiofrequência
A ablação por radiofrequência das hemorroidas (procedimento de Rafaelo) ganhou popularidade como procedimento ambulatorial ou com o paciente hospitalizado para as hemorroidas de grau 1 a 3. Uma sonda especialmente desenvolvida, conectada a um gerador de radiofrequência, é inserida nos coxins hemorroidários, fazendo com que o tecido aqueça e as hemorroidas se tornem necróticas e diminuam. Os desfechos de curto prazo desse procedimento são promissores, mas os desfechos de médio e longo prazos ainda são amplamente desconhecidos.s[33]
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