Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

todos os pacientes

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1ª linha – 

estabilização da mãe

Os objetivos são impedir hipovolemia, anemia e coagulopatia intravascular disseminada (CIVD). A necessidade de reposição de sangue e fluidos pode ser determinada pela estimativa do sangramento e pelos sinais vitais (pressão arterial [PA], pulso e débito urinário). Os níveis de hemoglobina (Hb) devem ser mantidos acima de 100 g/L (10 g/dL) e os de hematócrito (Hct) acima de 30%. O débito urinário deve ser de pelo menos 30 mL/hora.

Na hemorragia intensa aguda, o uso de antifibrinolíticos (como o acido tranexâmico) pode ser considerado, pois demonstrou-se que eles têm um benefício de sobrevida se administrados precocemente (em até 3 horas).[59] As transfusões devem ser fornecidas conforme necessário. É importante ser proativo na transfusão sanguínea. O plasma fresco congelado deve ser administrado precocemente se houver qualquer sinal de CIVD, porque ele irá repor os fatores de coagulação. É essencial repor o volume, o sangue e os hemoderivados de maneira agressiva.

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associado a – 

monitorização da mãe e do feto

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A frequência cardíaca fetal deve ser monitorada continuamente, pelo menos no início. As anormalidades no traçado que sugerem um descolamento incluem desacelerações tardias, perda de variabilidade, desacelerações variáveis, traçado sinusoidal da frequência cardíaca fetal e bradicardia fetal, esta definida como uma persistente frequência cardíaca fetal abaixo de 110 batimentos por minuto.[18][49] Dependendo da estabilidade da mãe e do feto, assim como da idade gestacional na apresentação, a monitorização pode, posteriormente, ser realizada de forma intermitente e caso a caso.

O estado hemodinâmico da mãe deve ser monitorado por meio de pressão arterial (PA), pulso, ingestão de líquido e débito urinário. A necessidade de reposição de sangue e fluidos pode ser determinada pela estimativa do sangramento e pelos sinais vitais (PA, pulso e débito urinário). Os níveis de hemoglobina (Hb) devem ser mantidos acima de 100 g/L (10 g/dL) e os de hematócrito (Hct) acima de 30%. O débito urinário deve ser de pelo menos 30 mL/hora.

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associado a – 

imunoglobulina anti-D

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve-se administrar imunoglobulina anti-D para mulheres Rh-negativas.

Opções primárias

imunoglobulina anti-D: consulte a bula do produto para obter orientações quanto à dose

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Considerar – 

monitorização do feto ± parto

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O trauma está associado a aumento do risco de deslocamento, mesmo na ausência de trauma uterino direto.[25][26][27] As forças de cisalhamento associadas ao movimento súbito podem causar a separação da placenta. Essa separação pode assumir forma clínica evidente somente horas ou dias após o trauma. Em particular, a violência doméstica e os acidentes com veículo automotor podem estar associados ao descolamento.

A Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada recomenda que as mulheres envolvidas em um trauma sejam submetidas à monitorização fetal por um mínimo de 4 horas.[60] Se houver contrações uterinas, traçados de frequência cardíaca fetal anormal, trauma materno grave, sangramento vaginal, sensibilidade uterina ou ruptura das membranas, indica-se uma avaliação adicional e/ou que se realize o parto, conforme determinado pela idade gestacional e circunstâncias individuais.[60]

AGUDA

feto vivo: >34 semanas

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1ª linha – 

parto vaginal

Se a mãe estiver em uma condição estável e o traçado cardíaco fetal estiver tranquilo, pode-se tentar um parto vaginal.

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Considerar – 

amniotomia + indução de oxitocina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Muitas vezes a mãe apresenta contrações fortes, mas se não estiver em trabalho de parto ativo, a amniotomia e a indução com oxitocina geralmente resultarão em parto.

Opções primárias

oxitocina: 0.5 a 1 miliunidade/minuto em infusão intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 1-2 miliunidades/minuto gradualmente de acordo com a resposta a cada 15-60 minutos, máximo de 10 miliunidades/minuto

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Considerar – 

produtos da coagulação sanguínea

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem estar prontamente disponíveis e serem repostos de forma agressiva, se necessário.

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Considerar – 

agente uterotônico após a expulsão da placenta

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O útero pode não se contrair adequadamente e, dessa forma, pode ser difícil controlar a hemorragia. Podem-se administrar agentes uterotônicos, como oxitocina, metilergometrina e análogos da prostaglandina.

Opções primárias

oxitocina: 10 unidades por via intramuscular em dose única

Opções secundárias

metilergometrina: 0.2 mg por via intravenosa/intramuscular após a saída do ombro e em seguida a cada 2-4 horas quando necessário

ou

misoprostol: 800-1000 microgramas por via retal/vaginal em dose única

ou

carboprosta trometamina: 250 microgramas por via intramuscular em dose única, doses adicionais podem ser administradas a cada 15-90 minutos quando necessário, máximo de 2 mg/dose total

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Considerar – 

intervenções hemostáticas após o parto

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em casos graves, nos quais o sangramento não responde ao parto e à administração dos agentes uterotônicos, a ligadura cirúrgica das artérias uterinas ou das artérias hipogástricas pode salvar a vida.

A embolização seletiva desses vasos também pode causar a cessação dessa hemorragia de risco de vida.

Nos casos em que não houver resposta a esses métodos conservadores, poderá existir necessidade de uma histerectomia. O distúrbio da coagulação deve ser corrigido ativamente durante a realização desses procedimentos.

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1ª linha – 

parto cesáreo urgente

Se a condição materna estiver se agravando com hemorragia intensa, pode-se indicar o parto cesáreo. A protelação desnecessária deve ser evitada. Um estudo demonstrou que neonatos de mulheres com descolamento da placenta e bradicardia apresentaram melhores desfechos perinatais quando o intervalo de decisão em relação ao tipo de parto, para parto cesáreo, foi <20 minutos.[62]

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Considerar – 

produtos para coagulação sanguínea pré/intraoperatórios

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O sangue e os hemoderivados devem ser repostos antes e durante a cirurgia, se necessário.

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Considerar – 

agente uterotônico após a expulsão da placenta

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O útero pode não se contrair adequadamente e, dessa forma, pode ser difícil controlar a hemorragia. Podem-se administrar agentes uterotônicos, como oxitocina, metilergometrina e análogos da prostaglandina.

Opções primárias

oxitocina: 10 unidades por via intramuscular em dose única

Opções secundárias

metilergometrina: 0.2 mg por via intravenosa/intramuscular após a saída do ombro e em seguida a cada 2-4 horas quando necessário

ou

misoprostol: 800-1000 microgramas por via retal/vaginal em dose única

ou

carboprosta trometamina: 250 microgramas por via intramuscular em dose única, doses adicionais podem ser administradas a cada 15-90 minutos quando necessário, máximo de 2 mg/dose total

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Considerar – 

intervenções hemostáticas após o parto

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em casos graves, nos quais o sangramento não responde ao parto e à administração dos agentes uterotônicos, a ligadura cirúrgica das artérias uterinas ou das artérias hipogástricas pode salvar a vida.

Em centros com radiologista intervencionista adequadamente treinado, a embolização seletiva desses vasos pode interromper essa hemorragia com risco de vida.

Nos casos em que não houver resposta a esses métodos conservadores, poderá existir necessidade de uma histerectomia. O distúrbio da coagulação deve ser corrigido durante a realização desses procedimentos.

feto vivo: ≤34 semanas

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1ª linha – 

manejo conservador

Se o feto e a mãe estiverem estáveis e não houver evidências de coagulopatia materna, hipotensão ou sangramento intenso continuado, o manejo conservador com o objetivo de se fazer o parto de um feto mais maduro é o principal objetivo da terapia.

O estado do feto e da mãe requer monitorização rigorosa. Isso inclui uma combinação de ultrassonografias regulares, monitorização da frequência cardíaca fetal e perfis biofísicos. O programa de monitorização particular deve ser individualizado.

Ocasionalmente, a mãe pode ser manejada ambulatorialmente, mas deve ser instruída a informar imediatamente caso apresente sangramento, dor abdominal intensa, contrações ou redução das movimentações fetais.

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associado a – 

consideração de parto às 37 a 38 semanas

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Como existe um risco maior de parto de natimortos, recomenda-se que seja considerado um parto às 37 a 38 semanas.

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associado a – 

sulfato de magnésio

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o parto for planejado ou esperado antes das 34 semanas de gestação, recomenda-se sulfato de magnésio intravenoso para a neuroproteção do bebê.[64]​ Os médicos que optarem por usar sulfato de magnésio para neuroproteção fetal devem desenvolver diretrizes específicas sobre os critérios de inclusão, esquemas de tratamento, e a tocólise concomitante.[64]​ Não há evidências de que o sulfato de magnésio tenha algum valor como agente tocolítico, e seu uso deve ser destinado apenas à neuroproteção em grupos apropriados de mulheres.[65]

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA não recomenda o uso de injeções de sulfato de magnésio por mais de 5 a 7 dias para interromper o trabalho de parto pré-termo em gestantes (um uso off-label), pois isso pode causar a diminuição dos níveis de cálcio e problemas ósseos no feto ou bebê. A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido também não recomenda o uso do sulfato de magnésio durante a gestação por mais de 5 a 7 dias. Caso ocorra o uso prolongado ou recorrente durante a gestação (por exemplo, vários ciclos ou uso por >24 horas), considere monitorar o neonato em relação a níveis anormais de cálcio e magnésio e efeitos adversos esqueléticos.[69][70]

Opções primárias

sulfato de magnésio: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Mais
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associado a – 

corticosteroides

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser administrados corticosteroides para promover a maturação pulmonar fetal nas mulheres entre 24 e 34 semanas de gestação que estiverem em risco de parto prematuro dentro de 7 dias.[63]

Opções primárias

fosfato sódico de betametasona: 12 mg por via intramuscular a cada 24 horas por 2 doses

ou

fosfato sódico de dexametasona: 6 mg por via intramuscular a cada 12 horas no total de 4 doses

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Considerar – 

tocolíticos

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os tocolíticos (por exemplo, nifedipino) podem ser usados com extremo cuidado em casos nos quais houver contrações uterinas nas gestações >24 semanas. Isso é controverso, mas pequenos estudos confirmaram que o uso cuidadoso de tocolíticos pode ser seguro nessas circunstâncias.[66][67][68]

Opções primárias

nifedipino: 10-20 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4 horas; a dose não deve ser administrada por via sublingual

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1ª linha – 

parto cesáreo urgente

Se o feto ou a mãe não estão estáveis, o parto deve ocorrer imediatamente, com estabilização concomitante do feto e da mãe. Isso geralmente é feito por meio de um parto cesáreo, a menos que o trabalho de parto esteja iminente e possa ser feito com segurança.

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associado a – 

sulfato de magnésio

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o parto for planejado ou esperado antes das 34 semanas de gestação, recomenda-se sulfato de magnésio intravenoso para a neuroproteção do bebê.[64]​ Os médicos que optarem por usar sulfato de magnésio para neuroproteção fetal devem desenvolver diretrizes específicas sobre os critérios de inclusão, esquemas de tratamento, e a tocólise concomitante.[64]​ Não há evidências de que o sulfato de magnésio tenha algum valor como agente tocolítico, e seu uso deve ser destinado apenas à neuroproteção em grupos apropriados de mulheres.[65]

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA não recomenda o uso de injeções de sulfato de magnésio por mais de 5 a 7 dias para interromper o trabalho de parto pré-termo em gestantes (um uso off-label), pois ele pode causar a diminuição dos níveis de cálcio e problemas ósseos no feto ou bebê. A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido também não recomenda o uso do sulfato de magnésio durante a gestação por mais de 5 a 7 dias. Caso ocorra o uso prolongado ou recorrente durante a gestação (por exemplo, vários ciclos ou uso por >24 horas), considere monitorar o neonato em relação a níveis anormais de cálcio e magnésio, e a efeitos adversos esqueléticos.[69][70]

Opções primárias

sulfato de magnésio: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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associado a – 

corticosteroides

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser administrados corticosteroides para promover a maturação pulmonar fetal nas mulheres entre 24 e 34 semanas de gestação que estiverem em risco de parto prematuro dentro de 7 dias.[63]

Opções primárias

fosfato sódico de betametasona: 12 mg por via intramuscular a cada 24 horas por 2 doses

ou

fosfato sódico de dexametasona: 6 mg por via intramuscular a cada 12 horas no total de 4 doses

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produtos para coagulação sanguínea pré/intraoperatórios

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O sangue e os hemoderivados devem ser repostos antes e durante a cirurgia, se necessário.

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agente uterotônico após a expulsão da placenta

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O útero pode não se contrair adequadamente e, dessa forma, pode ser difícil controlar a hemorragia. Podem-se administrar agentes uterotônicos, como oxitocina, metilergometrina e análogos da prostaglandina.

Opções primárias

oxitocina: 10 unidades por via intramuscular em dose única

Opções secundárias

metilergometrina: 0.2 mg por via intravenosa/intramuscular após a saída do ombro e em seguida a cada 2-4 horas quando necessário

ou

misoprostol: 800-1000 microgramas por via retal/vaginal em dose única

ou

carboprosta trometamina: 250 microgramas por via intramuscular em dose única, doses adicionais podem ser administradas a cada 15-90 minutos quando necessário, máximo de 2 mg/dose total

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intervenções hemostáticas após o parto

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em casos graves, nos quais o sangramento não responde ao parto e à administração dos agentes uterotônicos, a ligadura cirúrgica das artérias uterinas ou das artérias hipogástricas pode salvar a vida.

A embolização seletiva desses vasos também pode causar a cessação dessa hemorragia de risco de vida.

Nos casos em que não houver resposta a esses métodos conservadores, poderá existir necessidade de uma histerectomia. O distúrbio da coagulação deve ser corrigido ativamente durante a realização desses procedimentos.

morte fetal

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1ª linha – 

parto vaginal

Se a mãe estiver em uma condição estável, pode-se tentar um parto vaginal.

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amniotomia + indução de oxitocina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Muitas vezes a mãe apresenta contrações fortes, mas se não estiver em trabalho de parto ativo, a amniotomia e a indução com oxitocina geralmente resultarão em parto.

Opções primárias

oxitocina: 0.5 a 1 miliunidade/minuto em infusão intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 1-2 miliunidades/minuto gradualmente de acordo com a resposta a cada 15-60 minutos, máximo de 10 miliunidades/minuto

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produtos da coagulação sanguínea

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Mulheres que tiveram um descolamento suficiente para causar a morte fetal têm uma alta probabilidade de terem coagulopatia intravascular disseminada (CIVD). Os produtos da coagulação sanguínea devem estar prontamente disponíveis e serem repostos de forma agressiva, se necessário.

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agente uterotônico após a expulsão da placenta

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O útero pode não se contrair adequadamente e, dessa forma, pode ser difícil controlar a hemorragia. Podem-se administrar agentes uterotônicos, como oxitocina, metilergometrina e análogos da prostaglandina.

Opções primárias

oxitocina: 10 unidades por via intramuscular em dose única

Opções secundárias

metilergometrina: 0.2 mg por via intravenosa/intramuscular após a saída do ombro e em seguida a cada 2-4 horas quando necessário

ou

misoprostol: 800-1000 microgramas por via retal/vaginal em dose única

ou

carboprosta trometamina: 250 microgramas por via intramuscular em dose única, doses adicionais podem ser administradas a cada 15-90 minutos quando necessário, máximo de 2 mg/dose total

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intervenções hemostáticas após o parto

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em casos graves, nos quais o sangramento não responde ao parto e à administração dos agentes uterotônicos, a ligadura cirúrgica das artérias uterinas ou das artérias hipogástricas pode salvar a vida.

Em centros com radiologista intervencionista adequadamente treinado, a embolização seletiva desses vasos pode interromper essa hemorragia com risco de vida.

Nos casos em que não houver resposta a esses métodos conservadores, poderá existir necessidade de uma histerectomia. O distúrbio da coagulação deve ser corrigido ativamente durante a realização desses procedimentos.

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1ª linha – 

parto cesáreo urgente

Se a condição materna estiver se agravando com hemorragia intensa, pode ser indicado um parto cesáreo. A protelação desnecessária deve ser evitada.

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produtos para coagulação sanguínea pré/intraoperatórios

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O sangue e os hemoderivados devem ser repostos antes e durante a cirurgia, se necessário.

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agente uterotônico após a expulsão da placenta

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O útero pode não se contrair adequadamente e, dessa forma, pode ser difícil controlar a hemorragia. Podem-se administrar agentes uterotônicos, como oxitocina, metilergometrina e análogos da prostaglandina.

Opções primárias

oxitocina: 10 unidades por via intramuscular em dose única

Opções secundárias

metilergometrina: 0.2 mg por via intravenosa/intramuscular após a saída do ombro e em seguida a cada 2-4 horas quando necessário

ou

misoprostol: 800-1000 microgramas por via retal/vaginal em dose única

ou

carboprosta trometamina: 250 microgramas por via intramuscular em dose única, doses adicionais podem ser administradas a cada 15-90 minutos quando necessário, máximo de 2 mg/dose total

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Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em casos graves, nos quais o sangramento não responde ao parto e à administração dos agentes uterotônicos, a ligadura cirúrgica das artérias uterinas ou das artérias hipogástricas pode salvar a vida.

Em centros com radiologista intervencionista adequadamente treinado, a embolização seletiva desses vasos pode interromper essa hemorragia com risco de vida.

Nos casos em que não houver resposta a esses métodos conservadores, poderá existir necessidade de uma histerectomia. O distúrbio da coagulação deve ser corrigido ativamente durante a realização desses procedimentos.

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