História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Trauma da articulação do joelho, artrite ou infecção subjacente do joelho e envelhecimento são fortes fatores de risco.

protuberância poplítea

Os cistos poplíteos são geralmente visíveis como uma protuberância atrás do joelho, particularmente perceptível na posição ortostática e em comparação com o joelho oposto não envolvido.

Eles são geralmente moles e minimamente sensíveis à palpação.

É comum que um cisto poplíteo expanda e encolha com o passar do tempo.

dor no joelho

Os pacientes podem apresentar dor no joelho devido ao próprio cisto ou à causa subjacente do cisto, como artrite, uma lesão ou um problema mecânico no joelho, como uma ruptura do menisco.

edema dos membros inferiores

A dissecção e ruptura do cisto poplíteo são frequentemente associadas ao edema dos membros inferiores, imitando a trombose venosa profunda.

sensibilidade à palpação da panturrilha

Pacientes com um cisto grande, especialmente se rompido, terão sensibilidade à palpação na panturrilha durante o exame físico.

Outros fatores diagnósticos

Incomuns

equimose da panturrilha

A ruptura de um cisto poplíteo pode causar: vazamento de fluido descendo pelo aspecto interior da perna, às vezes fazendo o maléolo interno ter a aparência de um hematoma indolor; equimose da panturrilha com dor significativa; e, raramente, síndrome compartimental, apresentando-se com deficits sensitivos ou motores secundários a pressões intracompartimentais elevadas.

Fatores de risco

Fortes

trauma da articulação do joelho

A lesão do menisco medial, as lesões condrais e as rupturas do ligamento cruzado anterior são fatores de risco significativos e bem descritos no desenvolvimento de cistos poplíteos.

Resulta na produção excessiva de líquido sinovial e no aumento da pressão intra-articular, que faz com que a cápsula sinovial forme uma protuberância em uma área onde não há suporte anatômico externo.[1][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Cisto poplíteo em sua localização mais comum na fossa poplítea póstero-medial (A), dissecando através da fáscia profunda (B) e da cabeça medial do músculo gastrocnêmio (C)Adaptado de Labropoulos N, Shifrin DA, Paxinos O. New insights into the development of popliteal cysts. Br J Surg. 2004;91:1313-1318; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@22bf1826[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Dissecção profunda da cápsula póstero-medial. As duas expansões do músculo semimembranoso foram elevadas, expondo a área fraca da cápsula entre o ligamento cruzado posterior (A) e o corno posterior do menisco medial (B) que dá entrada para a articulação do joelho. O côndilo femoral medial também é visível (C)Adaptado de Labropoulos N, Shifrin DA, Paxinos O. New insights into the development of popliteal cysts. Br J Surg. 2004;91:1313-1318; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@417ba083

artrite ou sinovite subjacente do joelho

Resulta na produção excessiva de líquido sinovial, que causa um aumento da pressão e uma protuberância da cápsula sinovial.[1] A sinovite vilonodular pigmentada também deve ser suspeitada.[16]

Pacientes com história de patologia articular (artrite ou trauma articular) têm uma prevalência de 15% a 40% de cistos poplíteos.[5][6][7]

infecção subjacente da articulação do joelho

A infecção da articulação com tuberculose, coccidioidomicose, candidíase ou brucelose pode se apresentar com cisto poplíteo.[12][13][14][15]​ Essas infecções articulares resultam em sinovite e aumento das pressões intra-articulares.

idade mais avançada

A prevalência dos cistos aumenta com a idade: 26% em pacientes de 31 a 50 anos e 53% em pacientes de 51 a 90 anos.[9]

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