Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 76 anos de idade se queixa de audição diminuída na orelha direita nas últimas duas semanas, associada a uma sensação de plenitude nessa orelha. Ele notou um início súbito desses sintomas ao acordar. Ele usa aparelho auditivo há 10 anos. Ele trocou a bateria da prótese auditiva, mas os sintomas persistiram. O exame físico da orelha direita mostra uma impactação de cerume preenchendo todo o meato acústico externo. Apenas uma quantidade mínima de cerume está presente no meato acústico externo esquerdo.

Caso clínico #2

Uma menina de 2 anos de idade é trazida ao consultório por sua mãe por causa de uma história, de um dia, de dor na orelha esquerda. A criança frequenta a creche, e já teve duas infecções otológicas prévias nos últimos três meses, ambas tratadas com antibióticos. Ao longo da última semana, ela desenvolveu uma infecção no trato respiratório superior com sintomas de rinorreia transparente e tosse, mas sem febre. Sua mãe notou uma drenagem amarela e pegajosa saindo de ambas as orelhas nas últimas semanas, e tentou limpar a orelha da criança com um cotonete. O exame físico demonstra uma criança razoavelmente colaborativa sentada no colo de sua mãe. Ambos os meatos acústicos externos estão preenchidos com uma cera amarela pegajosa, impedindo a visualização das membranas timpânicas.

Outras apresentações

Os pacientes com impactação de cerume podem apresentar fatores locais ou sistêmicos, que podem dificultar o diagnóstico e tratamento. Fatores anatômicos, como um meato acústico externo pequeno, exostoses ósseas ou osteomas, podem causar dificuldade no exame do meato e da membrana timpânica. A presença de uma membrana timpânica perfurada limitará as opções de tratamento. A presença de fatores sistêmicos, como diabetes mellitus, terapia anticoagulante e condições como síndrome de Down, pode complicar a remoção de cerume. Otite externa concomitante também pode ser um fator complicador.

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