Complicações
A piora temporária após a cirurgia é comum, e os pacientes estão sob risco de AVCs no período perioperatório.
Uma complicação comum, provavelmente mais frequente nos pacientes com atrofia cerebral significativa.[39]
Os pacientes com derivações permanecem com risco superior à média de apresentar hematoma subdural, particularmente nos primeiros meses após a cirurgia, nos primeiros meses após a alteração de uma derivação ajustável para um regime de pressão mais baixa ou após uma queda.
Os pacientes geralmente apresentam piora do quadro clínico geral, com ou sem confusão intermitente.
Uma tomografia computadorizada (TC) do cérebro confirma o diagnóstico.
Se o paciente tiver uma derivação programável, esta complicação poderá ser tratada mudando-se a configuração da derivação para a pressão mais elevada, a critério do neurocirurgião.[40]
Pode ocorrer sangramento ao longo do trajeto do cateter intracraniano, mas o hematoma geralmente é pequeno e remite sem maiores complicações.
Causada geralmente por espécies de Staphylococcus.
Os sintomas podem ser inespecíficos, incluindo cefaleia e dor abdominal.
A infecção requer tratamento com antibióticos e, possivelmente, remoção subsequente da derivação se não houver resposta à antibioticoterapia.
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Aproximadamente 75% dos pacientes respondem positivamente a uma revisão da derivação.[31]
O prognóstico dos pacientes é variável em longo prazo, mas é geralmente determinado pela doença vascular ou pela demência associadas.
A melhora clínica pode ser mantida por 5 a 7 anos em alguns pacientes, mesmo que cirurgia de revisão da derivação seja necessária várias vezes.[31]
Com diagnóstico e tratamento precoces, e a expectativa de vida cada vez maior da população idosa, a necessidade de acompanhamento em longo prazo após a cirurgia de derivação pode aumentar.[31]
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