História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco são idade <2 anos, história de diarreia, distúrbio dermatológico subjacente, trocas de fraldas pouco frequentes, uso excessivo de produtos de cuidados do bebê, calças plásticas e ausência de períodos sem fralda.
início agudo de erupção cutânea na área das fraldas
Achado clássico na dermatite de contato irritativa.
eritema de superfícies convexas na área das fraldas
Achado clássico na dermatite de contato irritativa.
pregas cutâneas poupadas
Achado clássico na dermatite de contato irritativa.
Outros fatores diagnósticos
comuns
características de candidíase
Placas eritematosas brilhantes com lesões satélites na área das fraldas, nas dobras da virilha, no pescoço e na axila, além de presença de candidíase oral.
A dermatite da área das fraldas que persiste por >3 dias está geralmente associada à presença de Candida albicans.[1]
típicos de infecção por Staphylococcus aureus
Pústulas, vesículas, bolhas, pele desnudada e crostas com cor de mel.
típicos de infecção por estreptococo do grupo A.
Placa eritematosa ao redor dos orifícios vaginal e anal.
Incomuns
agitação
O cuidador pode descrever agitação ou irritabilidade relacionadas com a micção, movimentos intestinais ou trocas de fraldas devido à dor causada pela dermatite da área das fraldas.
Fatores de risco
Fortes
idade <2 anos
Crianças menores urinam com mais frequência e expressam menos objeções ao uso de fraldas sujas. Dessa forma, os irritantes permanecem em contato por mais tempo com a pele ocluída.
Um estudo com pacientes internados constatou que houve maior probabilidade de ruptura da pele em crianças mais novas do que nas mais velhas.[5]
diarreia
As crianças hospitalizadas com mais episódios de diarreia apresentaram maior probabilidade de apresentarem ruptura de pele. Fezes mais frequentes e um maior tempo em contato com fraldas sujas causam dermatite da área das fraldas.[5]
distúrbio dermatológico subjacente
As crianças com problemas de pele (por exemplo, pele seca, eczema, dermatite da área das fraldas) no momento da internação apresentaram significativamente mais probabilidade de apresentarem ruptura da pele.[5]
trocas de fralda esporádicas
O maior tempo com fraldas aumenta o tempo de exposição à urina e às enzimas fecais. A maior exposição a esses elementos leva à ruptura da pele.
uso excessivo de produtos de cuidados do bebê
Produtos de cuidados do bebê podem expor o bebê a possíveis irritantes. Deve-se usar produtos com o mínimo de aditivos.
excesso de detergente
Detergentes encontrados em sabonetes corporais e sabões podem irritar a pele. Deve-se usar produtos com o mínimo de aditivos, como as opções sem perfume e sem detergente.
excesso de limpeza
A fricção produzida pelas repetidas limpezas realizadas pelo cuidador é um possível irritante.
calça plástica
A oclusão da área das fraldas por plástico aumenta a umidade dentro da fralda, exacerbando o processo que pode levar à ruptura da pele.
ausência de períodos sem fraldas
O tempo sem fraldas minimiza o tempo de exposição aos irritantes usados na fabricação das fraldas e à fricção das próprias fraldas. Além disso, o tempo em contato com urina e enzimas fecais é menor.
infecções cutâneas subjacentes
Infecções cutâneas subjacentes podem causar a dermatite da área das fraldas e aumentar o risco de tornar-se recalcitrante. Elas podem ser infecções bacterianas (infecções por S aureus ou por estreptococos do grupo A) e/ou infecções fúngicas (infecções por Candida).
Fracos
antibióticos orais
Antibióticos orais podem causar diarreia e também aumentar o risco de infecção fúngica secundária.[12]
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