Complicações
Pode surgir como complicação pós-operatória de qualquer procedimento intraocular, incluindo a vitrectomia, a retinopexia pneumática e a fivela escleral.
Os pacientes devem ser alertados sobre os sinais indicativos de endoftalmite, como dor, visão reduzida, sensibilidade à luz e aumento da vermelhidão.
O tratamento imediato da endoftalmite aguda após a cirurgia ocular envolve o tratamento com antibióticos intravítreos. Nenhuma evidência esclareceu se a adição de esteroides ajuda a resolver a endoftalmite ou causa danos.[68]
O DR regmatogênico não tratado pode causar perda permanente da visão no olho afetado.
Os olhos contralaterais apresentam várias vezes mais risco de evoluir para descolamento de retina (DR) regmatogênico, especialmente se lesões retinianas periféricas estiverem presentes.[25]
Pode surgir em decorrência da cirurgia de fivela escleral.
Pode surgir em decorrência da vitrectomia ou da retinopexia pneumática.
Olhos submetidos a vitrectomias muitas vezes desenvolvem cataratas, tipicamente cerca de 2 anos depois.
A recorrência ou o fracasso do tratamento (definido como a falta de recolagem da retina ou como um novo descolamento) pode ocorrer devido a uma ruptura da retina não identificada, desenvolvimento pós-operatório ou VRP.[61][62]
Uma ruptura de retina não identificada geralmente se manifesta dentro de dias ou semanas, enquanto a VRP geralmente se apresenta em 4-8 semanas após a cirurgia.
O DR persistente ou um novo descolamento requer cirurgia. A escolha do procedimento depende da causa, embora uma nova cirurgia normalmente favoreça a vitrectomia.
Caracterizada pela disseminação das superfícies vítreas/retinianas por células que produzem colágeno e pela contração da membrana com consequente DR tracional.[63] A formação de cicatriz é visível no exame clínico.
A VRP é uma consequência natural do DR regmatogênico não tratado e ocorre em 5% a 10% dos olhos após a cirurgia, embora a incidência dependa do operador e da técnica. A operação menos propensa a VRP é a retinopexia pneumática.
Se a VRP ocorrer, a vitrectomia com ou sem implante de óleo de silicone tem a maior taxa de sucesso.[64][65][66]
Um tipo de "mini" VRP, ou VRP "in situ", maculopatia celofane/proliferação epimacular (membrana epirretiniana, enrugamento ["pucker"] macular), se desenvolve em até 20% dos olhos submetidos a uma cirurgia para DR regmatogênico. Essa complicação pode ser prevenida nos olhos submetidos a vitrectomias ao se remover a membrana interna limitante ou prescrever terapia com corticosteroide sistêmico.[67]
As complicações intraoperatórias importantes incluem hemorragia sub-retiniana decorrente da drenagem transescleral e dano ao epitélio pigmentar da retina decorrente de congelamento excessivo.
As complicações pós-operatórias importantes incluem miopia, diplopia, estrabismo, astigmatismo, injeção de gás/ar sub-retiniano, isquemia do segmento anterior, membrana epirretiniana ("pucker") macular e VRP.[69][70] As complicações relacionadas com a fivela incluem fivela mal posicionada, exposição ou migração precoce (≤1 semana) ou tardia (>1 semana) da fivela, e infecção da fivela.[69]
Um número maior de pessoas apresenta desenvolvimento de catarata, progressão de catarata e rupturas novas/iatrogênicas com a vitrectomia do que com a fivela escleral; no entanto, um número menor de pessoas apresenta descolamento da coroide com a vitrectomia.
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Complicações intraoperatórias importantes incluem o toque na lente e a lesão retiniana.
As complicações pós-operatórias importantes incluem cataratas, membrana epirretiniana ("pucker") macular, VRP, novo DR, maculopatia (por exemplo, toxicidade do corante ou da luz) e endoftalmite pós-cirúrgica.[69][71]
O enrugamento ("pucker") macular pode ser prevenido pela remoção profilática da membrana limitante interna durante a vitrectomia.
Um número maior de pessoas apresenta desenvolvimento de catarata, progressão de catarata e rupturas novas/iatrogênicas com a vitrectomia do que com a fivela escleral; no entanto, um número menor de pessoas apresenta descolamento da coroide com a vitrectomia.
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Complicações intraoperatórias importantes incluem hemorragia sub-retiniana decorrente da drenagem transescleral e dano do epitélio pigmentar da retina decorrente do congelamento excessivo. Ambas são raras, mas potencialmente graves.
As complicações pós-operatórias importantes incluem a catarata e a recorrência do DR regmatogênico em consequência de uma nova ruptura ou de uma ruptura negligenciada.[53][69][72] Outras complicações potenciais incluem bolhas de gás do tipo ovo de peixe (podem afetar a visualização da retina) e injeção de gás por trás do cristalino.[69]
Apesar de a retina poder tolerar exsudato/fluido seroso por períodos de tempo surpreendentemente longos, o sangue, especialmente se espesso, pode infligir dano precoce ou permanente.
Uma resposta ocular em estágio final a uma lesão grave ou doença no olho (por exemplo, cicatrização, inflamação, atrofia).[69]
Geralmente essa uveíte rara, bilateral e granulomatosa se torna aparente em até 3 meses após a lesão a um olho.[69]
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