Epidemiologia

Embora raros, os abscessos retrofaríngeos (ARFs) são graves, com potencial de morbidade e mortalidade significativo caso não sejam detectados precocemente. Eles são responsáveis por 12% a 22% de todas as infecções de espaço profundo no pescoço.[4] O pico de incidência em crianças é entre 3 e 5 anos de idade.[1][5][6] A incidência da afecção vem aumentando em adultos.[2] As crianças são afetadas com mais frequência por esta afecção, porque apresentam uma maior frequência de infecções do trato respiratório superior e traumas orofaríngeos, bem como uma tendência à supuração nos linfonodos retrofaríngeos. Esses nódulos tendem a regredir após os 4 anos de idade. Os ARFs são mais comuns em homens que em mulheres, com 53% a 62% dos casos ocorrendo em homens.[2][5][7][8]

Em uma revisão de 10 anos de casos de ARF nos EUA, 70% dos pacientes eram afro-americanos, 25% eram brancos e 5% eram hispânicos.[7] No entanto, um estudo de 2004 descobriu 43% dos casos em pessoas afro-americanas, 54% em pessoas brancas, 1% em pessoas hispânicas e 1% em pessoas birraciais.[8]

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