Considerações de urgência

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A alcalose metabólica grave (potencial hidrogeniônico [pH] arterial >7.6) requer atenção e tratamento imediatos, pois pode causar convulsões e arritmias ventriculares que representam risco de vida.

O pH arterial é rapidamente reduzido pela hipoventilação controlada, com uso de sedação e ventilação mecânica. A depleção de volume pode ser corrigida com soro fisiológico, e as anormalidades eletrolíticas como a hipocalemia também devem ser corrigidas.[18][19]

Tratamentos alternativos, como dar ácido clorídrico (HCl) ou cloreto de amônio, são indicados se o soro fisiológico for contraindicado (por exemplo, em casos de sobrecarga hídrica), mas têm alto risco de complicações (hemólise e necrose de tecido com toxicidade por amônia e HCl com cloreto de amônio).[2] A solução de HCl pode ser administrada por um período de 6 a 8 horas através de uma veia central.

Na presença de sobrecarga hídrica, o diurético acetazolamida, um inibidor da anidrase carbônica que atua diminuindo a reabsorção de bicarbonato de sódio (NaHCO₃) no túbulo proximal, pode ser usado.

Pode ser necessária hemodiálise com banho com baixo teor de bicarbonato para corrigir a alcalose metabólica grave em pacientes com insuficiência renal avançada.

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