História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os fatores de risco incluem a não imunização com a vacina contra o Hib, imunocomprometimento ou meia idade.
não imunização com a vacina contra o Hib
A vacinação não exclui a possibilidade de epiglotite nem mesmo da epiglotite por Haemophilus influenzae. Contudo, desde a introdução da vacina, a incidência reduziu em cerca de 95% nos EUA.[17]
faringite
Em geral, evolui rapidamente. Em adultos, 88% queixam-se de faringite.[20]
disfagia
Em adultos, 83% queixam-se de dor na deglutição.[20]
dificuldade para controlar secreções
A dor na deglutição pode limitar a capacidade de controlar as secreções.
aparência toxêmica
Especialmente em crianças.
sofrimento agudo
Especialmente em crianças.
febre
posição em tripé
Uma resposta natural nas crianças que otimiza o fluxo aéreo através de uma entrada laríngea estreita.[21] A posição em tripé é quando a criança coloca o pescoço e a cabeça para frente e apoia as mãos nos joelhos. O deslocamento anterior da mandíbula e do pescoço permitem que a criança respire mais facilmente já que o hioide e a epiglote também se movem para frente, abrindo um espaço efetivo nas vias aéreas para respirar.
dificuldade para respirar
Presente em crianças e adultos. Em pacientes adultos, 34% apresenta sinais de dificuldade respiratória.[20]
Outros fatores diagnósticos
comuns
diminuição da ingestão oral
A ingestão oral diminuída pode ser observada em crianças durante a doença.
voz abafada
Também descrita como voz de "batata quente". Presente em crianças e adultos. Em pacientes adultos, 25% apresenta a voz abafada.[20]
estridor
O estridor sugere estreitamento das vias aéreas superiores e obstrução iminente.
Sons de ausculta: estridor
irritabilidade
Irritabilidade é comum em crianças que estão doentes.
Incomuns
sialorreia
Comum nas crianças, mas nos adultos apenas 7% apresentam-se com sialorreia.[20]
Fatores de risco
Fortes
não imunização com a vacina contra o Hib
imunocomprometimento
Pacientes com o sistema imunológico incompetente podem se manifestar de diversas formas e com diferentes intensidades comparados às pessoas com sistema imunológico competente. A imunossupressão pode dispor os pacientes à epiglotite necrosante, uma forma rara e mais agressiva da doença.[19]
meia-idade
Um estudo realizado nos EUA, que envolveu 33,549 pacientes adultos de 2007 a 2014, constatou que a idade média dos pacientes adultos com epiglotite é de 49 anos.[9]
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