Etiologia

  • Infecção da supraglote: classicamente com o Haemophilus influenzae, mas também por outros potenciais patógenos, incluindo o Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e MRSA.[12]​​[13]​ Foram relatados outros patógenos bacterianos raros, como a Pasteurella multocida.[14]

    Mais raramente, patogêneses virais como o vírus parainfluenza foram implicadas como agentes etiológicos.[15]

    Outra etiologia rara da epiglotite é a infecção fúngica. Foram relatados diversos casos de epiglotite por cândida.[16]

  • Traumática: pode ocorrer uma injúria mecânica à epiglote, mais comumente por ingestão cáustica ou lesão térmica, que pode causar edema marcado e inflamação da epiglote.

Fisiopatologia

As vias inflamatórias causam edema localizado das vias aéreas, aumentando exponencialmente sua resistência e estreitando a abertura supraglótica efetiva. A glote geralmente não fica inflamada nem é afetada já que o processo atinge as estruturas supraglóticas. Pode ocorrer um comprometimento maior com as secreções possivelmente causando a obstrução completa das vias aéreas.

Classificação

Katori e Tsukuda, 2005[2]

Propuseram classificar os pacientes com base no seu exame nasofaringoscópico flexível.

  • A Classe I é descrita como inchaço leve com a visualização de todas as pregas vocais.

  • A Classe II é um inchaço moderado da epiglote com visualização de >50% das pregas vocais posteriores.

  • A Classe III descreve inchaço grave com visualização de <50% das pregas vocais posteriores.

Os modificadores do esquema incluem a falta de extensão para as pregas aritenoides e ariepiglóticas (grupo A) ou com presença de extensão (grupo B).

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