Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

pacientes sintomáticos + membros da família

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anti-helmíntico

Os anti-helmínticos devem ser administrados para matar os vermes adultos que residem no trato gastrointestinal.

Uma única dose oral é administrada no momento do diagnóstico. Como estes medicamentos não são ovicidas, uma segunda dose é indicada 2 semanas depois da primeira.[1][16][22]​​ A terapia com duas doses alcança um índice de cura superior a 90%.[6]

Não há dados de segurança sobre o uso desses medicamentos em gestantes. Considere o tratamento se a infecção comprometer a gravidez (por exemplo, perda de peso). O tratamento deve ser protelado até o terceiro trimestre, se possível. A Organização Mundial da Saúde permite o uso desses medicamentos nos segundo e terceiro trimestres da gestação; no entanto, reconhece que o risco do tratamento deve ser avaliado em relação ao risco de progressão da doença na ausência de tratamento.[23]

Nenhum destes medicamentos foi amplamente estudado em crianças com menos de 2 anos de idade.[1][23] Recomenda-se consultar um especialista em doenças infecciosas para ponderar os riscos e benefícios do tratamento em crianças pequenas.

A recorrência é frequente, mas se deve à reinfecção, e não à falta de eficácia dos agentes anti-helmínticos. Deve-se repetir o tratamento com o mesmo agente.[1][16]

Opções primárias

mebendazol: crianças ≥2 anos de idade e adultos: 100 mg por via oral em dose única, pode-se repetir em 2 semanas

ou

albendazol: crianças ≥2 anos de idade e adultos: 400 mg por via oral em dose única, pode-se repetir em 2 semanas

Opções secundárias

pirantel: 11 mg/kg por via oral em dose única, máximo de 1000 mg/dose; pode repetir em 2 semanas

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associado a – 

medidas de higienização

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devido à via de transmissão fecal-oral, a higiene completa das mãos é o método mais efetivo de prevenção.[16]​ Lavar as mãos reduz a autoinfecção e a transmissão nos contatos domiciliares, sobretudo quando a comida está sendo preparada ou consumida. Deve-se impedir que as crianças chupem os dedos polegares, mordam as unhas e se cocem. Manter as unhas aparadas também pode reduzir o acúmulo de ovos nos dedos. Lençóis e roupas de baixo de pessoas infectadas devem ser lavados prontamente e não devem ser sacudidos, a fim de evitar a disseminação dos ovos. Os indivíduos infectados devem tomar banho todas as manhãs, usar chuveiro em vez de banheira e não tomar banho junto com outras pessoas.[1][16][24]

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