História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Os principais fatores de risco são baixo peso ao nascer (<1500 g) e ancestralidade africana/afro-americana.

presença desde o nascimento

Reconhecida após a necrose do cordão umbilical e a cicatrização da pele.

protuberância no umbigo

Os pais podem notar essa característica. O exame físico abdominal revela uma protuberância no umbigo, com pele superficial intacta.

alteração no tamanho/tensão durante o movimento

Fica maior ou tensa quando o bebê chora ou tensiona os músculos.

alterações cutâneas

A pele pode ficar esticada e com aspecto de probóscide (redundante e protuberante).

saco herniário facilmente redutível

O exame digital revela um saco herniário facilmente redutível e uma borda da fáscia bem-definida com um defeito central. O diâmetro do defeito varia de alguns milímetros a alguns centímetros.

borda da fáscia bem-definida com defeito central

O exame digital revela um saco herniário facilmente redutível e uma borda da fáscia bem-definida com um defeito central. O diâmetro do defeito varia de alguns milímetros a alguns centímetros.

diâmetro variável do defeito

O exame digital revela um saco herniário facilmente redutível e uma borda da fáscia bem-definida com um defeito central. O diâmetro do defeito varia de alguns milímetros a alguns centímetros.

Incomuns

sintomas de obstrução do intestino delgado

Em casos raros, pode ocorrer encarceramento, em geral, envolvendo o intestino delgado; resulta em sintomas obstrutivos, como vômitos, dor abdominal e constipação. A identificação dessas características é essencial, pois talvez seja necessário apressar a cirurgia.

Outros fatores diagnósticos

Incomuns

desconforto intermitente

Geralmente assintomática. Crianças mais velhas queixam-se ocasionalmente de desconforto intermitente.

Fatores de risco

Fortes

baixo peso ao nascer

É observada hérnia umbilical em até 75% dos bebês que pesam <1500 g.[1] A taxa de hérnias umbilicais é até 30% maior nos bebês prematuros, com baixo peso ao nascimento (<1000 g).[2]

Ancestralidade africana

Alguns estudos documentam uma alta incidência em lactentes africanos.[2][3]

Fracos

síndrome de Beckwith-Wiedemann (BWS)

As crianças com BWS geralmente apresentam defeitos na parede abdominal, supercrescimento pré e pós-parto e macroglossia.[7]

trissomia dos cromossomos 21, 18, 13

Hérnias umbilicais estão associadas a alterações cromossômicas, entre elas, a síndrome de Down.[7]

hipotireoidismo congênito

Como outros distúrbios congênitos, o risco de hérnia umbilical é elevado nessa doença.[7]

mucopolissacaridose

Hérnias umbilicais são encontradas na síndrome de Hurler, doença de depósito lipossomal familiar.[8]

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