Alopécia androgenética - Novos tratamentos

Minoxidil oral

O minoxidil oral especificamente para a alopecia androgenética em homens ainda não foi estudado extensivamente. No entanto, um estudo mostrou que ele pode ser apenas ligeiramente mais eficaz que o minoxidil tópico.[11][51] O minoxidil oral em baixa dose foi também estudado em mulheres com queda de cabelos com padrão feminino e pode ser benéfico.[52] Os efeitos adversos podem incluir hipotensão postural, hipertricose, edema e/ou anormalidades no eletrocardiograma.[11][52]

Dutasterida

A dutasterida é um inibidor da 5-alfa redutase mais potente que se liga à 5-alfa redutase tipo I e tipo II. Embora seja aprovado apenas para a hiperplasia prostática benigna nos EUA e na Europa, é aprovado para a queda de cabelos com padrão masculino em alguns outros países. Estudos clínicos demonstraram aumento significativo na contagem capilar e na avaliação global do cabelo após 6 meses de terapia, em comparação com o placebo e a finasterida.[11][53][54] A dutasterida, como a finasterida, pode também estar associada a efeitos adversos sexuais.[39]

Laserterapia de baixa potência

Há um interesse crescente no uso de dispositivos a laser de baixa potência para ajudar no crescimento capilar. Atualmente, várias unidades obtiveram a autorização da Food and Drug Administration (FDA) como dispositivos de crescimento capilar. O ceticismo quanto à validade da laserterapia de baixa potência (LBP) entre médicos e consumidores diminuiu. Isso se deve a estudos científicos adicionais que surgiram na literatura e demonstram eficácia e segurança, além de à maior compreensão adquirida sobre o mecanismo putativo de ação.[55][56]

Terapia com plasma rico em plaquetas

A terapia com plasma rico em plaquetas (PRP) é uma preparação autóloga de plasma com uma concentração suprafisiológica de plaquetas que, acredita-se, promove a cura da ferida e o crescimento do cabelo pela liberação de vários fatores de crescimento pelas plaquetas ativadas.[11] O sangue total é retirado do paciente e, após o processamento, o plasma rico em plaquetas é injetado intradermicamente no couro cabeludo. Há vários protocolos e sistemas disponíveis para realizar este processo, o que dificulta o estabelecimento da eficácia. A maioria dos estudos clínicos disponíveis varia de tratamentos semanais a mensais, com três ou mais tratamentos. Foi relatada melhora na contagem capilar, densidade e satisfação do paciente.[11][57] Os efeitos adversos parecem limitar-se a edema transitório, eritema, dor e/ou cefaleia.

Microagulhamento

Com o microagulhamento, as agulhas finas são aplicadas no couro cabeludo por meio de um rolete ou caneta, e são induzidas microferidas, que ativam a cura da ferida e a geração de vários fatores de crescimento.[13] Há poucos estudos, e todos são de qualidade limitada, mas o microagulhamento é às vezes usado em conjunto com outros tratamentos, inclusive minoxidil tópico e/ou terapia rica em plaquetas. Pode melhorar a penetração de tratamentos tópicos.