Epidemiologia
É difícil encontrar dados epidemiológicos confiáveis sobre lúpus eritematoso discoide (LED). A maioria dos estudos é realizada por reumatologistas ou dermatologistas; assim, na ausência de lúpus eritematoso sistêmico (LES), reumatologistas deixam de relatar casos de pacientes com LED, e dermatologistas fornecem relatos excessivos desses casos. Estudos realizados antes de 1979 não fizeram distinção entre LED e lúpus eritematoso cutâneo subagudo (LECS); desta forma, é difícil interpretar a verdadeira prevalência ou incidência de LED clássico. A idade de início mais comum de LED é entre 20 e 40 anos.[4] Ele afeta tanto mulheres quanto homens, com uma discreta predominância em mulheres. A razão de mulheres/homens relatada é entre 3:2 e 2:1 em comparação com 12:1 em LES.[5] Diferentemente de LES, não parece haver predisposição racial a LED. No entanto, relatos nos EUA sugerem que LED pode ser levemente mais comum em norte-americanos negros que em brancos.[6]
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