A resposta da saúde mental a desastres e outros incidentes críticos tem sido proposta como método de redução de problemas em curto e longo prazos que podem ocorrer após um único evento de vida distinto ou uma perturbação pública.[1]Giddens JB. Critical incident stress debriefing/psychological debriefing: a critical review of the literature. San Diego, CA: Alliant International University; 2008.[2]National Institute of Mental Health. Mental health and mass violence: evidence-based early psychological intervention for victims/survivors of mass violence. A workshop to reach consensus on best practices. Washington, DC: NIMH; 2002. Advindas originalmente em decorrência das preocupações sobre soldados e primeiros socorristas, as dimensões de saúde mental decorrentes de desastres e outros incidentes críticos são hoje consideradas uma prioridade no planejamento, na resposta e pesquisa de desastres.
Vários grupos trabalharam em recomendações consensuais para o manejo de desastres e outros incidentes críticos. Um grupo de trauma nos EUA propôs uma estratégia de manejo.[3]Hobfoll SE, Watson P, Bell CC, et al. Five essential elements of immediate and mid-term mass trauma intervention: empirical evidence. Psychiatry. 2007;70:283-319.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18181708?tool=bestpractice.com
The European Network for Traumatic Stress (TENTS) realizou um processo Delphi de três fases, e outras organizações também desenvolveram diretrizes em consenso.[4]Te Brake H, Dückers M, De Vries M, et al. Early psychosocial interventions after disasters, terrorism, and other shocking events: guideline development. Nurs Health Sci. 2009;11:336-343.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19909437?tool=bestpractice.com
[5]Sever MS, Vanholder R; RDRTF of ISN Work Group on Recommendations for the Management of Crush Victims in Mass Disasters. Recommendation for the management of crush victims in mass disasters. Nephrol Dial Transplant. 2012;27(suppl 1):i1-i67.
http://ndt.oxfordjournals.org/content/27/Suppl_1/i1.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22467763?tool=bestpractice.com
[6]Bisson JI, Tavakoly B, Witteveen AB, et al. TENTS guidelines: development of post-disaster psychosocial care guidelines through a Delphi process. Br J Psychiatry. 2010;196:69-74.
http://bjp.rcpsych.org/cgi/content/full/196/1/69
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20044665?tool=bestpractice.com
[7]Adesunkanmi AR, Lawal AO. Management of mass casualty: a review. Niger Postgrad Med J. 2011;18:210-216.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21909152?tool=bestpractice.com
Do Chile, foi proposto um modelo semelhante com base em uma revisão bibliográfica.[8]Figueroa RA, Marín H, González M. Psychological support for disaster victims: an evidence-based care model [in Spanish]. Rev Med Chil. 2010;138:143-151.
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-98872010000200001&tlng=en&lng=en&nrm=iso
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20461301?tool=bestpractice.com
Embora a base de evidências científicas para responder à saúde mental imediata e, em menor grau, em longo prazo subsequente ao trauma e ao desastre ainda esteja surgindo, o conteúdo deste tópico reflete as boas práticas nesta área com base no consenso e na experiência obtidas de especialistas.